Afonso Henriques ( 1109 – 6 de dezembro de 1185), cognominado “o Conquistador” e “Rei Fundador”, foi o primeiro rei de Portugal. Passa a intitular-se “Rei dos Portugueses” a partir de 1139 e reinou de jure a partir de 5 de outubro de 1143, com a celebração do Tratado de Zamora, até à sua morte. O seu papel de soberano é outorgado com a bula pontifícia Manifestis Probatum de 23 de maio de 1179. Anteriormente foi Conde de Portucale, de 1112 até à sua independência do Reino de Leão. Era filho de D. Henrique, Conde de Portucale e sua esposa D. Teresa de Leão, que, à morte do conde D. Henrique, “ascende rapidamente ao governo do condado, o que confirma o carácter hereditário que o mesmo possuía”.

Após a morte do pai em 1112, D. Afonso tomou uma posição política oposta à de sua mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condado armou-se cavaleiro e após vencer a sua mãe na batalha de São Mamede, em 1128, assumiu o governo. Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1139, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, Afonso Henriques proclamou-se a partir de 1140 Rei dos Portugueses, depois de aclamado pelos seus seguidores, sendo reconhecida a sua independência do Reino de Leão com o Tratado de Zamora. A independência portuguesa foi outorgada em 1179 pelo papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum e atribuído o título de rex (rei).

Com o apoio de cruzados do norte da Europa conquistou Lisboa em 1147. Com a pacificação interna prosseguiu as conquistas aos mouros, empurrando as fronteiras para sul, desde Leiria ao Alentejo, mais que duplicando o território que herdara. Os muçulmanos chamaram-lhe ibne Arrique (“filho de Henrique”, tradução literal do patronímico Henriques) ou Bortucali (“o Português”)

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Henriques

ATENÇÃO: A ilustração de Dom Afonso Henriques foi criada por meio de inteligência artificial, que busca inspiração em fontes visuais e descritivas disponíveis, aproximando-se do contexto histórico e da essência dos personagens solicitados.

No entanto, é importante destacar que a imagem é uma interpretações artísticas e não cópia exata de gravuras originais ou representações históricas rigorosas. A tecnologia é eficaz em produzir representações plausíveis e inspiradas, mas, por vezes, pode apresentar pequenas discrepâncias em relação à expectativa ou à realidade histórica.

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